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Uma leva vermelho e preto ao São Paulo Fashion Week

13 mar 2017 - 18h59
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A estilista Raquel Davidowicz, da Uma, utilizou o vermelho intenso e o preto azeviche para mostrar suas criações em tecidos leves em um dos desfiles da 43ª edição da São Paulo Fashion Week, que começou nesta segunda-feira e vai até a sexta.

As peças foram apresentadas na Pinacoteca de São Paulo, escoltadas pelas mastodônticas esculturas e em um ambiente sem música, o que tornava a atmosfera ainda mais eclética.

"A energia deste museu faz que o tempo entre em outra velocidade, abre o espaço para um novo respiro", destacou ela, em sua carta de apresentação.

Sua coleção para o outono/inverno 2017 foi aberta com um rigoroso preto de silhuetas longas e sofisticadas, mas reservando um pequeno espaço para as roupas com um tom mais casual. Da escuridão inicial, se passou a vestidos mais soltos de branco puro, em sintonia com as paredes e a luz que entrava pelas cristaleiras da Pinacoteca, para terminar com a paixão do vermelho e tons um pouco mais acinzentados.

Os finos tecidos de tafetá se combinaram com outros mais grossos por meio de jaquetas de lã e casacos de tecido sintético, que incluíam essa proposta descontraída e mais vinculada a um estilo informal. As saias longas, até os pés, foram outros dos elementos imprescindíveis no desfile, que fundiu constantemente a fluência da seda com o crepe de acetato, a camurça reversível dobrada com tecido sintético, a rigidez da popeline de algodão e os tules bordados.

A Uma não deixou de lado as calças um pouco mais longas do que o habitual, os casacos em tafetá e crepe ou os vestidos drapeados, que, com um caráter mais refinado, marcaram a silhueta das modelos de uma maneira mais natural e volátil dando um toque oriental e greco-romano.

Os acessórios romperam um pouco com esses tecidos sutis e vaporosos, pois a estilista utilizou botas de couro, algumas delas em estilo militar. Algumas criações foram complementadas, por sua vez, com maxi colares montados sobre pérolas de vidros que se acoplaram ao pescoço para dar mais forma aos desenhos.

EFE   
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