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Zara retira de venda camiseta que lembra nazismo

A peça infantil listrada lembra os uniformes que os judeus usavam nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial

27 ago 2014 - 14h07
(atualizado às 14h10)
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Foto: Reprodução

Foto: Haaretz/Reprodução

A rede de lojas Zara, que já foi acusada de trabalho escravo, esteve envolvida em outra polêmica. Retirou das lojas a camiseta da linha infantil chamada Xerife, após reclamações em redes sociais de que a peça fazia referência aos uniformes que os judeus usavam nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, com listras horizontais (os uniformes tinham listras verticais) e estrela amarela no lado esquerdo, mesmo local onde se colocavam estrelas de Davi.

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A peça, para crianças entre três meses e 3 anos, estava disponível em vários países, como Israel, Dinamarca, França e Suécia. O jornal israelense Haaretz fez a denúncia e postou imagem da peça retirada do site da marca. “O que eles estavam pensando?”, escreveu na postagem.

A Zara pediu desculpas também pelas redes sociais, onde o assunto se disseminou, com postagens indignadas em todas as partes do mundo. No Twitter, a loja espanhola escreveu: “Pedimos sinceras desculpas. A blusa foi inspirada nas estrelas de xerife dos faroestes clássicos e não está mais nas nossas lojas”.

A polêmica com a camiseta da Zara, que lembra também a comovente história do livro O Menino do Pijama Listrado, escrito por John Boyne, não foi a primeira. Outras marcas já passaram por isso e, por conta da reação nas redes sociais, tiraram os produtos da venda ou vieram a público para se explicar. Confira:

Foto: Reprodução

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Em outubro do ano passado, um erro de grafia na estampa de uma camiseta masculina infanto-juvenil da rede de lojas Marisa causou polêmica. A camiseta preta tem escrito em dourado a frase em inglês “Great Rapers Tonight”, que traduzida para o português significa “Grandes estupradores hoje à noite”. A confusão foi feita com a palavra raper, já que quando é escrita com duas letras “p”, significa rapper, o mesmo que cantores de rap. Depois das criticas, as peças foram retiradas das lojas.

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Foto: Reprodução

A campanha Somos Todos Macacos, iniciada após o jogador de futebol Daniel Alves comer uma banana atirada por um torcedor racista, também provocou polêmica. A camiseta lançada pela grife Use Huck, que leva o nome do apresentador Luciano Huck, trazia a hashtag #somostodosmacacos e os internautas criticaram o global, acusando-o de aproveitar de uma causa nobre para lucrar. “Fui criticado porque lançamos pela plataforma digital de camisetas Use Huck, que tenho em parceria com a Reserva, uma estampa com o mote da campanha. Não quero e não vou ganhar um tostão com isso”, declarou Huck.

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Foto: Adidas/Reprodução

Uma linha de camisetas lançada pela Adidas sobre a Copa do Mundo de 2014 gerou polêmica devido à conotação sexual. No site americano da marca, estão à venda peças que se referem à paixão pelo futebol, mas, de forma ambígua, também reforçam o apelo sexual. Uma das camisetas contém a frase "Lookin’ to score in Brazil", que pode ser traduzida como “Buscando fazer gols", mas também é uma expressão que significa “pegar garotas”. O outro modelo tinha um coração amarelo com formato semelhante ao de um bumbum feminino. Depois da polêmica, a fabricante alemã de material esportivo avisou que não iria mais vendê-las.

Foto: Reprodução

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A marca holandesa de roupas CoolCat suspendeu a venda de uma série de camisetas preparadas para a Copa do Mundo depois de reclamações de brasileiros. A peça em questão tinha a bandeira do Brasil junto com a palavra “merda”, escrita em letras grandes e maiúsculas.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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