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SPFW chega ao 3º dia na expectativa pela despedida de Gisele Bündchen

15 abr 2015 - 21h53
(atualizado às 21h53)
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O terceiro dia da São Paulo Fashion Week (SPFW) é marcado nesta quarta-feira pela grande expectativa gerada em torno da despedida de Gisele Bündchen das passarelas mundiais.

Gisele escolheu a Colcci e a passarela de São Paulo para o adeus em meio a fãs, familiares e amigos no último desfile desta noite. A programação de hoje começou com a estilista Isabela Capeto, que, cinco anos depois, decidiu retornar à maior passarela do país com uma coleção de inspiração marinha, que reuniu as tendências dos anos 60 e 70 nas formas e estilos das peças apresentadas.

Depois, Reinaldo Lourenço voltou a apresentar sua coleção em um desfile externo no mezanino do saguão principal da Faap, e este entorno acadêmico casou bem com inspiração da coleção, que veio da escritora francesa George Sand.

A passarela mostrou os opostos com uma proposta feminina que reuniu o tradicional e masculino fraque e smoking, acompanhados com leves vestidos de crepe e organza de seda inspirados no romantismo dos anos 20.

Por sua vez, o Instituto Tomie Otake foi o cenário apropriado da passarela de Alexandre Herchcovitch, que rendeu uma homenagem ao Japão e aos mares do Oriente com uma coleção de peças que evocavam as linhas minimalistas dos quimonos e das roupas tradicionais dos pescadores de pérolas.

A coleção foi elaborada em tecidos como o linho, o crepe e o chiffon de seda, acompanhados por sandálias de madeira em uma evocação do clássico calçado japonês.

De volta ao Pavilhão Cândido Portinari, na passarela principal no Parque Villa Lobos, o oceano e as sereias de Reinaldo Fraga conseguiram transmitir em sua coleção a força, energia e sensibilidade do Brasil litorâneo.

A surpresa no desfile ficou por conta do topless de modelos idosas, de até 85 anos, ao lado de outras muito mais jovens, todas caracterizadas como sereias e sentadas em cima de pneus como forma de protesto contra a poluição dos mares.

A marca Lolitta continuou a tarde com uma passarela típica dos anos 50, feminina e sensual, com tops de tecidos em couro combinados em estilismos de saias de voo estruturadas e florais, vestidos de volantes e camadas sobrepostas de ar romântico.

A moda praia do terceiro dia foi trazida pela Salinas, que lançou uma coleção divertida e juvenil em cores vibrantes, com reminiscências surfistas e hippies, brincando com os clássicos materiais de praia como a lycra com textura e brilho e os cortes de seda na mesma peça.

Por sua vez, o desfile de Vitorino Campos foi um dos mas esperados do dia, já que o estilista é também o diretor criativo da marca Animale, que abriu na segunda-feira a SPFW.

Em linha com tendência dos "sem gênero", a coleção inspirada na moda punk de Campos ressaltou o espírito andrógino das peças em contraposição à paleta de cores como azul e rosa e os delicados bordados feitos à mão.

O penúltimo desfile da noite, antes da esperada despedida de Gisele, foi de João Pimenta, que investiu na mesma tendência de Campos e apresentou a construção unissex de roupas para serem compartilhadas entre homens e mulheres, tudo em tecidos nobres como linho, couro e seda.

EFE   
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