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Panamá, Fedora, Casquete: diferencie os tipos de chapéu

31 ago 2012 - 17h35
(atualizado às 17h37)
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Quando alguém quer caprichar no visual imediatamente pensa em um acessório diferente. E o chapéu, apesar de não ter muitos adeptos no Brasil, pode transformar qualquer visual. Têm aqueles mais discretos e já famosos entre os fashionistas, como o panamá, outros mais ousados e que poucas pessoas têm coragem de usar, como o fedora, e ainda os dedicados às festas, como os casquetes e fascinators, que caíram no gosto das mulheres depois que a duquesa Kate Middleton desfilou seus vários modelos por aí.

Apesar de não ter muitos adeptos no Brasil, o chapéu pode transformar qualquer visual
Apesar de não ter muitos adeptos no Brasil, o chapéu pode transformar qualquer visual
Foto: Getty Images / The Grosby Group

Para o estilista e chapeleiro Denis Linhares, chapéu é e sempre foi sinônimo de status. “A gente vê isso pelos desfiles e eventos sociais. Hoje em dia, o modelo panamá é um dos queridinhos no Brasil, principalmente pelo clima. Pode ser considerado o pretinho básico dos chapéus”, disse.

Segundo Linhares, aquelas que ainda não têm o hábito de usar algum modelo no dia a dia devem procurar ajuda de um profissional. “Elas provavelmente não têm desenvoltura e sempre ficam preocupadas se o chapéu está bom ou não. Se tiver uma boa consultoria, fica mais fácil acertar”, destacou.

Apesar da grande variação de modelos de chapéus alguns deles podem passar por mudanças no tamanho da aba, por exemplo. “A mulher mais baixa deve usar um modelo de aba pequena, senão o chapéu vai cobri-la inteira”, destacou. Para a personal stylist Veridiana Machado, cada pessoa deve escolher o modelo que melhor se encaixa à maneira que ela se veste. “O floopy, por exemplo, é mais para aquelas mulheres que seguem um estilo mais boêmio”, contou.

Com a ajuda de Veridiana e Linhares, o Terra desvendou alguns modelos de chapéus. Veja quais são.

Floppy: ele tem o topo arredondado e as abas bem largas, que chegam a formar pequenas ondas. “É uma releitura da década de 1970 e pode ser usado em qualquer ocasião. Por ser grande, é adequado para mulheres esguias”, disse o chapeleiro.  

Boina: tem a região da cabeça mais fofa e uma aba bem pequena. “Pode ser usada em várias ocasiões, mas só para o inverno. Tem que vestir a cabeça por inteiro”, destacou Linhares. Para Veridiana, ela deixa qualquer look “moderninho e elegante”.

Boné: é o chapéu mais conhecido no mundo. Apesar de ser apontado como acessório masculino, pode dar graça aos looks das mulheres. “Hoje em dia, existem modelos super femininos e as mais fashionistas arriscam em combiná-los com peças que vão além de uma manhã na praia”, disse a personal stylist. Para ela, a escolha de um modelo que não tenha aba reta, nem símbolos estampados, é o de mais bom gosto.

Panamá: como explicado pelo chapeleiro, é o mais usado no Brasil. É, na maioria das vezes, feito de palha com trama fechada e tem uma faixa de tecido em cima da aba. Segundo Veridiana, apesar do nome, é popular no Equador. "O tamanho da aba dele pode variar, mas é toda feita do mesmo tamanho. Além disso, a parte de cima da cabeça tem uma leve depressão no meio", destacou.

Fedora: muita gente o confunde com o Panamá, mas este é feito de feltro, uma releitura da década de 1940. “Tem um côncavo em cima, é alto e tem aba pequena e levantada”, detalhou o chapeleiro. "A parte de trás da aba chega a ser ainda mais virada. Ele é o queridinho para dias mais frios”, acrescentou a personal.

Clochê: foi famoso nos anos 1920, é muito feminino e romântico. O modelo é francês, seu nome significa sino e, por isso, segue o mesmo desenho de seu significado. "É bem meigo, redondinho, com copa ajustada e com aba levemente caída", destacou Veridiana.

Bowler ou côco: a copa deste chapéu é alta e arredondada, como a fruta. A aba é média e curvada para cima.  "O seu formato é mais masculino. É o famoso chapéu usado por Charles Chaplin. Por isso, aconselho usá-lo com looks bastante femininos", disse a personal.

Al capone:  “são conhecidos por serem usados pelos mafiosos. O modelo dele é mais afunilado e fica muito bem nas mulheres também, desde que estejam com looks mais masculinos”, disse Linhares. Segundo Veridiana, a aba desse modelo é pouco mais virada para baixo, cobrindo parte de um dos olhos.

Matinê: esse modelo tem abas grandes como o floppy, mas um pouco mais estruturados. "Também são chamados de sombreiro, muito usados na Espanha. Fica ótimo para um evento ao ar livre", destacou o chapeleiro. Segundo Veridiana, eles podem ser confeccionados em palha ou tecido e sua copa é arredondada.

Pillbox: "famoso nos anos 1960 por causa de Jaqueline Kennedy. É um modelo super elegante, que se encaixa muito bem com tailleurs", disse a personal stylist. Na tradução livre, pillbox significa caixa de pílulas e é por isso que ele tem um formato ovalado, não muito grande, com uma pequena depressão em sua volta e sem abas. "Eles geralmente são feitos de tecidos mais grossos, perfeitos para o inverno", acrescentou. “Eu adoro para mulheres pequenas. Com voilette fica ótimo para casamento”, disse Linhares.

Viseira: "nada mais é do que uma aba, um boné sem o topo. Foi muito famosa nos anos 1990 e traz 'quê' esportivo e descolado ao look", disse Veridiana. Hoje as viseiras podem ser feitas em vários materiais que melhor se adequam para as diferentes ocasiões.

Cowboy: o modelo tem copa alta alongada e bas grandes e bem dobradas nas laterais. é famoso pelas festas de rodeio, mas há quem os use em outras ocasiões. "Tem que saber manter o estilo, que não é fácil. Mas quem sabe usar consegue deixar o visual mais sexy. É só não combiná-lo com bota country e camisa xadrez", destacou Veridiana.

Gorro: ele pode ser bem ajustado na cabeça ou mais fofo, com volume na copa. "Dão um ar mais casual e moderno ao look e devem ser usados no inverno. São feitos de tecidos quentes e mais moles para criar o jogo que ele propõe", disse Veridiana.

Fascinator: é um chapéu de tamanho e porte menores do que o casquete, que é colocado entre a testa e a orelha. “Foi criado depois da guerra, nos anos 1940. Não tinha matéria prima, a crise era grande para criar algo mais volumoso e as mulheres começaram fazer coisas para decorar a cabeça”, explicou Linhares.

Casquete: os modelos mais simples tem um formato de cuia. “São os queridinhos de Kate Middleton e maiores que os fascinators. Os mais modernos têm desenhos extravagantes e chegam a ser bem grandes”, disse Veridiana.

Voilette: é a tela aplicada em chapéus mais formais como fascinators, casquetes e pillbox. "Eles têm uma pegada vintage e são queridinhos entre as noivas mais modernas, por mais contraditório que seja", detalhou Veridiana. 

Fonte: Terra
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