A festa do Oscar é repleta de divas desfilando pelo tapete vermelho em seus vestidos da alta-costura que atraem os holofotes. Mas, por baixo deles, o que tem?
Rihanna na premiação CFDA em 2014 e Juliane Moore no Oscar 2015
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Julianne Moore, que levou a estatueta de melhor atriz, vestia Karl Lagerfeld, o criador da Chanel. E embaixo desse vestido que levou 987 horas para ficar pronto e 80.000 lantejoulas, estava a lingerie 'invisível', como é conhecida a peça que anda fazendo a cabeça de estilistas e celebridades no eixo Nova York-Los Angeles, nos Estados Unidos, e já virou até matéria no The New York Times.
Alem de Julianne, a lingerie também foi usada nas passarelas da última semana de moda de Nova York, pelos designers Rebecca Minkoff e Prabal Gurung. E por Rihanna, em look transparente (e inesquecível) do ano passado, na cerimônia do CFDA Fashion Awards.
Com a promessa de não deixar marcas na roupa, as peças íntimas invadiram lojas de departamento como a Neiman Marcus e a Bergdorf Goodman em Nova York, e a lingerie Commando, marca que produz as peças, entrou com tudo no mercado de luxo das lingeries.
Fundada por Kerry O'Brien em 2003, a ideia surgiu quando ela buscava um novo emprego. Kelly trabalhava como vice-presidente sênior de uma empresa de relações públicas e, depois dos atentados de 11 de setembro em 2001, largou o emprego e resolveu mudar sua área de atuação.
Fazendo pesquisas entre amigos, ela percebeu que faltava no mercado uma lingerie que livrasse as mulheres do elástico usado nas calcinhas e sutiã. "Quando se tem as bases certas, você se sente muito mais confiante e bonita", diz O' Brien. Para isso, ela substituiu os simples elásticos por um tecido de nylon elástico entrelaçado com lycra.
O vestido verde-couve da Scarlett Johansson, da Versace, ficou bem na atriz, mas o colar em cascata, que lembra um lustre, e o cabelo com topete, que parece mais um almofada, acabaram com o look. É só imaginar a atriz apenas com o vestido, deixando o decote à vista e os cabelos soltos naturalmene. Pronto... mil vezes melhor.
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Não, Lady Gaga. Simplesmente, não. Ou você chega num ovo, veste uma roupa de carne ou qualquer outra coisa maluca, mas não use luvas de lavar louça no Oscar. A tentativa de ser normal não está ornando com você. A cantora anunciou recentemente que está noiva. Será que o modelo exclusivo de Azzedine Alaïa é protótipo de vestido de noiva??? Ok, a gente te perdoa só porque sua apresentação em homenagem aos 50 anos de A Noviça Rebelde foi ótima.
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Você é indicada ao Oscar para o prêmio de melhor atriz e aí escolhe um vestido assim, com uma saia enorme, com encaixe nos quadris à la Maria Antonieta, e tantos brilhos. Não, Felicity Jones, não era um baile de Cinderela. Sarah Burton, da marca Alexander McQueen, não acertou a mão no modelito.
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Solange Knowles, irmã de Beyoncé, não quer aparecer e aí erra feio. Não dá para entender por que ela resolveu usar esse modelo abóbora, fechado, amplo, com tecido que não acaba mais, de Christian Siriano. A estética oversize está em alta nos desfiles, mas as calças largas com a capa por cima decididamente foi over demais. Menos, Solange, por favor...
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Desde que Angelina Jolie casou ano passado usando vestido com desenhos de seus filhos, parece que virou moda. Keira Knightley apostou na tendência, com esse modelo Valentino, que esconde um pouco sua barriga de grávida. Aliás, a primeira impressão que veio é que mais uma vez ela pegou a cortina do quarto do nenê para fazer o vestido, como aquele Chanel do Globo de Ouro.
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A jovem atriz Chloë Moretz usa vestido Miu Miu, com saia ampla, tecido que lembra estampa de sofá/cortina e bolso. Ela, aliás, parece que quis valorizar esse detalhes, porque não tirava as mãos dele, nem na hora de apresentar o Oscar de efeitos especiais. Outra que perdeu uma bela chance de escolher melhor o modelito.
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Nicole Kidman, por favor, esse vestido tipo coluna numa espécie de lamê claro, com cintinho abóbora, que parece de plástico, não fica bem para um Oscar, nem para uma formatura, nem para um casamento. É mais sem graça que chuchu sem tempero. A cor também não realça sua pele. Marc Jacobs, por favor, volta para a Louis Vuitton. E essa mãozinha no cabelo lambido, hein? Algo assim: meu Deus, o que eu fiz?
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Jessica Chastain costuma se vestir muito bem nos tapetes vermelhos, mas dessa vez não acertou com esse vestido Givenchy Couture. O top com brilho por baixo do tecido azul expandiu os dorso lateralmente. E a cor não ajudou a valorizar a beleza da atriz. Que pena.
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A atriz Lorelei Linklater demorou 12 anos para poder participar do Oscar, já que o filme em que atua, Boyhood, da Infância à Juventude, foi filmado durante todo esse tempo. E quando chega a hora H resolve ir com esse vestido complemente inapropriado para a ocasião da grife Gabriela Caden. A moça é meio gótica, mas aqui podia exibir algo mais glamoroso, não? Que desperdício.
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Marion Cotillard usa um modelo branco Christian Dior com tela perfurada e volume quase tanajura atrás, proporcionado pela fita preta. Ela segura o modelo bem, mas não convence muito no quesito elegância. Parece que falta ou sobra algo. Lembram do Dior que Jennifer Lawrence usou no Globo de Ouro do ano passado, também branco e com faixas pretas? Deve ser da mesma inspiração.
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Indicada como atriz coadjuvante, Laura Dern usa um vestido Alberta Ferretti metalizado, que parece mais uma armadura da Idade Média. Ele, por si, já seria suficiente, mas ai ela resolveu usar um colar com pingente e uma bolsa com desenho gráfico também prateado. Exagerou.
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Naomi Watts usou um lindo vestido com estampa de tijolos prateados e pretos Armani Privé. O decote halter ficou ótimo nela, mas o top atrás acaba dando um ar informal demais ao modelo usado num Oscar.
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Lupita Nyong'o tem se caracterizado pela elegância no tapete vermelho, desde o ano passado, quando ganhou o Oscar de atriz coadjuvante por 12 Anos de Escravidão. Para ser uma das apresentadoras do programa, optou por um vestido branco, cor tendência, todo bordado de pérolas da Calvin Klein, com direção criativa do mineiro Francisco Costa. Duas coisas que complicaram o look foram exatamente o peso das pérolas, menos teria ficado mais delicado, e o recorte tipo fechadura na frente. Mas ela está linda, e basta.
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Margo Robbie usa um vestido Yves Saint Laurent preto, que está bem lindo nela, mas a pose com esse ombro para cima e o dedo apontado para baixo não pega bem no red carpet.
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Dakota Johnson levou sua mãe, a Melanie Griffith, ex-de Antonio Banderas, à premiação. A atriz de 57 anos está ótima no vestido preto, corte coluna e discreto, mas as plásticas em seu rosto apenas pioram a vontade de esconder a idade
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O vestido vermelho com alça num ombro só e fenda lateral que Dakota Johnson usa é Saint Laurent. A atriz de Cinquenta Tons de Cinza acertou em cheio no modelo coluna e na escolha da cor. O rabo de cavalo, tendência no tapete vermelho, foi outra ótima escolha.
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Rosamund Pike também acertou com esse vestido Givenchy Couture. A atriz, que deu à luz em dezembro, está magérrima e o vestido com o corpete à vista na cintura, que desenha um triângulo direcionado ao centro, ajuda a valorizar o contorno da silhueta. É uma boa dica.
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O vestido Elie Saab de Jennifer Lopez está perfeito nela, que pode ostentar o decotão. E veja que dessa vez ela não escolheu um justo, marcando sua silhueta violão. A cor é exatamente do tom da pele dela, o que acaba não realçando muito, mas não tira o mérito da roupa. O único problema, porém, é que...
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...Luciana Pedraza, mulher de Robert Duvall, escolheu um modelo muito parecido com o de J.Lo, apenas com o tom diferente, também mais próximo da pele dela. Não dá para entender como isso pode acontecer. E não dá para entender como outro estilista, no caso Jad Ghandor, produz um modelo tão parecido com o de Elie Saab, né?
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O preto e branco é clássico e Patricia Arquette apostou na combinação com esse modelo feito sob medida por sua amiga Rosette Getty. A saia preta reta ajuda a emagrecer e a blusa branca ganha detalhe arquitetônico lateral, dando um charme a mais ao P&B. Ela ainda ganhou o Oscar de atriz coadjuvante e fez um discurso pedindo igualdade de salários às mulheres. Poderosa.
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Meryl Streep não levou o Oscar como atriz coadjuvante, mas merece uma estatueta pela escolha da roupa inspirada num smoking. A saia reta, a blusa branca e o casaco Lanvin simplesmente traduzem uma elegância atemporal e inequívoca.
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A simplicidade do vestido Tom Ford que Reese Witherspoon usa é traduzida pelo corte reto, com leve cauda atrás e pelas duas faixas pretas, na cintura e no decote. O tom clarinho é uma das tendências do tapete vermelho. Mas atenção, as faixas assim são indicadas apenas para quem é magrinha, pois podem alargar a silhueta.
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O verde guaca-mole não é uma cor fácil, mas ficou ótimo na atriz Emma Stone. O vestido Elie Saab é todo bordado e tem um caimento e fenda que estão perfeitos nela.Ops, quase perfeitos. Numa distração, a moça mostrou mais do que devia. Que pena.
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Não tem para ninguém. Cate Blanchett sempre acerta. Ela escolheu um vestido Maison Margiela preto, básico, assinado por ninguém menos que John Galliano, ex-Dior, lembram? O colar azul pode até parecer de feirinha hippie, mas é Tiffanys e a cor realça a cor dos olhos da atriz. Perfeito.
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Kerry Washington escolheu um vestido rosinha (cor que tomou conta do tapete vermelho do Oscar) da Miu Miu. Ela comentou que gostou do vestido porque era fácil de usar. Talvez por isso mesmo não tenha ficado tão bem. Simples e básico demais, talvez, para um Oscar, mas elegante. Não dá para negar.
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Jennifer Aniston usa um Atelier Versace que na passarela apareceu bem mais transparente do que no Oscar. Este é o ponto a favor, mas o modelo ficou meio monótono na atriz. Um enfeite a mais e um cabelo menos Jennifer Aniston talvez causasse mais impacto.
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Zoe Saldana também escolheu um Atelier Versace rosinha para a premiação. Com a pele mais morena, a cor ficou ótima nela e o modelo também valorizou a silhueta da atriz.
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Gwyneth Paltrow foi outra que optou pelo rosinha, nesse modelo Ralph & Russo de um ombro só e um rosa enorme de um lado. Como ela tem os ombros estreitos e um porte de rainha, a flor grande ficou ótima nela.
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Julianne Moore ganhou todos os prêmios por seu papel em Para Sempre Alice, inclusive o Oscar. E aqui mereceria a estatueta de elegância, com esse vestido Chanel branco, com rosetas aplicadas com detalhe preto, mesmo o branco não valorizando muito a pele dela. O cabelo preso também foi um acerto elegante e sofisticado.
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Oprah Winfrey não em vergonha de mostrar suas curvas avantajadas e esse é um mérito. O tule em diagonal garantiu a valorização de suas formas. Se tivesse um pouco menos de tecido na saia teria ficado ainda melhor. E notem a cor, clarinha, clarinha.
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Octavia Spencer também optou pelo clarinho neste modelo Tadashi Shoji, que tem um decote que a favorece, mas exagerou no tecido da cauda. É só imaginar o vestido sem ela... Seria tudo de bom, não?
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O vestido Oscar de la Renta parece simples, inclusive para os padrões da grife do estilista morto em 2014, mas tem detalhes discretos e poderosos, como rendas e aplicações que enriquecem o look. Ótima escolha de Sienna Miller.
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A cantora Rita Ora levou o conceito de vestido-sereia às últimas consequências, com essa cauda enorme. O conjunto todo do look Marchesa está bonito, mas o tecido pelo chão lembra um tapete sobre o tapete vermelho. De qualquer forma, está ótimo nela, que gosta de valorizar suas curvas.
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