D&G volta a ser alvo de críticas com foto que incita estupro
Em foto de 2007, 'ressuscitada' após as polêmicas envolvendo a dupla, modelo é contida por um homem sem camisa; a veiculação do anúncio foi proibida na época
A dupla Stefano Gabanna e Domenico Dolce, da grife Dolce & Gabbana, está na mira das críticas novamente. Dessa vez, por uma campanha que sugere um estupro coletivo de uma mulher. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Apenas alguns dias depois de Dolce chamar crianças nascidas por fertilização in vitro de ‘sintéticas’, críticos 'ressucitaram' uma foto controversa de 2007 que mostra uma mulher sendo contida por um homem, sem camisa, e cercada por vários outros homens que observam a cena.
O anúncio foi proibido em publicações italianas, pois entendeu-se que ele ofendia a dignidade da mulher. Ele também foi retirado nos Estados Unidos após uma única aparição na revista Esquire.
Quando o anúncio foi banido na Espanha, a dupla de estilistas se referiu às pessoas do país como “um pouco atrasadas”.
A publicitária Kelly Cutrone postou a foto em sua conta no Twitter no último domingo (15). “Acho que simular sexo explícito tudo bem, mas fertilização in vitro e casamento com pessoas do mesmo sexo não – A vida de acordo com @dolcegabbana”, postou na legenda.
Em entrevista recente à revista Panorama, Dolce disse que as crianças deveriam nascer de um pai de uma mãe, por isso, não está de acordo com o que chamou de “bebês sintéticos”. “São sêmens escolhidos a partir de um catálogo. E então você tem que explicar para estas crianças de que mãe eles vieram”, disse.
No último desfile da grife na semana de moda de Milão, eles usaram modelos grávidas e segurando bebês no colo.
Os pais de crianças nascidas por meio do método, entre eles, Elton John, Al Roker e Rick Martin, não gostaram nada da declaração e se manifestaram publicamente contra a dupla, e, entre outros famosos, incitam o boicote à marca.
Dolce e Gabanna, no entanto, afirmam que a declaração foi tirada do contexto. “Estou muito ciente de que existem outros tipos de famílias tão legítimas quanto a que eu conheço”, amenizou Dolce.
