PUBLICIDADE

Bolsas-ícone de grandes grifes ganham reedições; veja 13 delas

15 ago 2012 - 16h00
(atualizado às 16h03)
Compartilhar
Exibir comentários

Chanel, Hermès, Gucci, Longchamp, Louis Vuitton, Paco Rabanne. Essas grifes oferecem objetos-ícone, que povoam o imaginário da maioria das mulheres, tanto por seu design clássico quanto por se manter há tempos como peças-desejo. Nesse quesito, as bolsas criadas há décadas viraram verdadeiros clássicos de sonhos de consumo.

Mila Kunis é garota-propaganda de uma das mais famosas bolsas da Dior
Mila Kunis é garota-propaganda de uma das mais famosas bolsas da Dior
Foto: Divulgação

Prova disso  é que modelos que marcaram a história da moda têm sido reeditados pelas marcas internacionais a fim de renovar o status dos acessórios e atualizar o look de consumidoras em todo o mundo.

Apesar de novos, os modelos mantêm características reconhecidas numa primeira olhada, fundamental em objetos desse calibre. O Terra selecionou 13 modelos famosos e suas novas versões, a maioria à venda no Brasil.  Conheça um pouco da história de cada um desses acessórios.

Chanel

2.55

O nome vem da data de criação, o mês de fevereiro de 1955. Antes, a 2.55 tinha fecho quadrado sem a letra ‘C’ entrelaçada, o símbolo da grife. As letras foram incluídas na década de 1980 numa reinterpretação do modelo por Karl Lagerfeld. Em 2005, em comemoração aos 50 anos da 2.55, foi lançada uma edição especial por tempo limitado. Assim como todas as criações de Coco Chanel, a inspiração para a criação da 2.55 veio do universo masculino. O efeito matelassê faz referência ao casaco usado por competidores em corridas de cavalo. Segundo a escritora Anna Johnson, autora de Handbags, the Power of the Purse, a bolsa 2.55 foi o item de status mais cobiçado nos anos 1980. O modelo é responsável pela inclusão de bolsos dentro do acessório, onde, dizem, Chanel gostava de guardar cartas de amor.

Boy

São poucas as empresas que podem lançar um novo produto já com status de ícone. Pois uma delas é a Chanel, que apresenta a bolsa batizada de Boy, da coleção verão 2012 Paris-Bombay Métiers D' Art. O nome vem de Boy Capel, jogador de polo e amante de Coco Chanel, morto em acidente de carro em 1919.

A grife escalou Alice Dellal, filha da brasileira Andréa Dellal, para a campanha do acessório, feito de couro com fechamento em aba e alças de couro ou de corrente e couro. O preço inicial das bolsas Boy é de R$ 7.130 e começam a ser vendidas ainda este mês no Brasil.

Classic

Apesar de ser chamada de 2.55, a bolsa fabricada pela grife francesa é a Chanel Classic Flap.Trata-se de um modelo matelassado com aba e fecho com duas letras "C" entrelaçadas, o símbolo da Chanel. O modelo ganha reedições de cores e materiais e é item obrigatório no guarda-roupa de celebridades em todo o mundo.

Christhian Dior

Lady Dior

Quem alçou o modelo ao status de ícone foi a Princesa Diana, fotografada com a bolsa em 1995. Diana havia ganhado uma de presente da então primeira-dama francesa Bernadette Chirac. Ela teria se apaixonado pelo acessório e pedido à Maison Christian Dior uma de cada tipo disponível na grife francesa. Daí o nome, Lady Dior, em referência à Lady Di, como a princesa era chamada. A bolsa de couro traz desenhos de tela inspirados em cadeiras de Napoleão III, usadas no primeiro desfile da maison em 1947.

Entre as personalidades que já foram garotas-propaganda da bolsa estão Carla Bruni, Diane Kruger, Monica Bellucci e Marion Cotillard. Atualmente, a atriz Mila Kunis está à frente dos anúncios. Segundo a grife, são necessárias oito horas para se produzir uma bolsa, que passa pelas mãos de sete artesãos para ser finalizada. A cada temporada, novas cores e detalhes são adicionados ao item clássico. No ano passado, foi criada a Lady Dior Rio, em referência à cidade brasileira e com desenhos inspirados em obras do arquiteto Oscar Niemeyer. As bolsas custam a partir de R$ 9 mil e a Lady Rio sai por R$ 11 mil.

Fendi

Baguette

O modelo foi lançado em 1997. A clutch com alças transformou-se em objeto de desejo imediato e, no fim dos anos 1990, aparecia com item do guarda-roupa de Sarah Jessica Parker no papel de Carie Bradshaw, da série Sex and the City, que estreou em 1998. O nome faz referência ao pão, à baguete francesa, e, em 2012, foi lançada uma edição especial, em comemoração aos 15 anos do modelo, com reedições de itens do passado. Entre as mais de 700 versões já criadas, seis estão à venda por preços que giram em torno de US$ 3 mil. A data também foi marcada com o lançamento de um livro dedicado às bolsas.

Longchamp

Le Pliage

É uma das mais jovens entre as bolsas-ícone. O famoso modelo é rapidamente reconhecido em todo mundo e serve para completar looks do dia a dia e também como excelente companhia de viagens. A Le Pliage foi criada em 1993 e é originalmente feita de lona com alça e acabamento de couro e pode ser dobrada até ficar do tamanho de uma carteira. A Longchamp, sua fabricante, declarou que já vendeu mais de 13 milhões de unidades em todo o mundo. Disponível nos tamanhos P ao GG, ganhou em 2012 uma versão de couro, a Pliage Cuir, que é vendida em dois tamanhos, médio e grande, e nas cores preto, marinho, caramelo, laranja, turquesa, pink e vermelho. Catherine, a duquesa de Cambridge, já foi fotografada diversas vezes carregando modelos Pliage e, durante visita oficial ao Canadá, levou um modelo grande florido como bagagem de mão. O modelo também é usado por poderosas como a chanceler alemã Angela Merkel e atrizes como Katie Holmes.

Gucci

Stirrup

O modelo em formato de ferradura marca a história da grife italiana Gucci, que nasceu como fabricantes de acessórios de montaria. Lançada em 1975, a bolsa Stirrup ganhou reedição batizada de Soft Stirrup no começo do ano, pois em vez do design rígido, aparece em versões desconstruídas. Disponíveis nos tamanhos médio e grande e em cores neutras, como preto, marrom, cinza, em couro, nobuk e ainda em versões mais luxuosas, com couro de python, avestruz e crocodilo.

Jackie e New Jackie

Originalmente, a bolsa ganhou o nome de Constance, mas depois que Jacqueline Kennedy foi fotografada usando o modelo, foi rebatizada de Jackie. A bolsa continuou a fazer sucesso desde então e, em 2009, ganhou uma nova versão, a New Jackie. Trata-se de uma bolsa mais despojada, mas que mantém a mesma forma e detalhes que fazem o acessório ser reconhecido. Além de Jackie Kennedy, outras personalidades foram responsáveis por alçar o item à fama, como Barbra Streisand, Julie Andrews, entre outras. Novos modelos chegam ao Brasil até setembro e os preços ainda não foram confirmados.

Hermés

Birkin

O modelo criado em 1984, em homenagem à cantora francesa Jane Birkin, é um dos mais desejados do mundo. Ao lado do modelo Kelly, da mesma grife, são símbolos de status. Além do nome, a Hermés reforça a aura de exclusividade dos acessórios, mantendo listas de espera em lojas de todo o mundo. Aqui no Brasil, o tempo para receber um exemplar é de seis a 12 meses.

O preço mínimo é de 5 mil euros (cerca de R$ 12 mil) para adquirir a bolsa em Paris. No Brasil, o valor pode variar em torno dos R$ 30 mil. Há cinco versões de tamanhos e materiais, o que também influencia no preço.

Celebridades em todo o mundo gostam de exibir a bolsa, com destaque para Victoria Beckham, que tem um acervo com mais de 100 modelos, superando os US$ 2 milhões.

Kelly

Diferente da Birkin, que foi criada para homenagear a cantora Jane Birkin, o modelo existia desde a década de 1930, mas ganhou fama quando a então princesa Grace Kelly apareceu carregando o acessório, em Cannes, em 1956. E assim foi criado um objeto de desejo que perdura até hoje. Para comprar uma bolsa Kelly também é necessário fazer uma encomenda nas lojas da Hermés, e esperar cerca de 3 meses na Europa e mais de seis meses no Brasil. O modelo está disponível em quatro tamanhos e custa a partir de 7 mil libras (cerca de R$ 22 mil).

Louis Vuitton

Speedy Bandouliere

Bastam os monogramas para que uma bolsa da Louis Vuitton seja reconhecida. Não importa o tamanho ou formato, os acessórios da grife francesa são símbolos de status e objetos de desejo. Uma bolsa tradicional, a Speedy, lançada em 1930 com o nome de Express, ganha uma nova versão, a Speedy Bandouliere, mais arredondada do que o primeiro modelo. Custa R$ 2.540 na versão 30'.

Noé

Criada originalmente em 1932 para carregar garrafas de champanhe, a Noé - que faz referência ao personagem bíblíco, transformou-se em uma das bolsas clássicas da grife francesa e, nos anos 1990, alcançou o auge. O modelo, tipo saco, flexível e fechada com um cordão, chega em duas novas versões, no tradicional couro EPI da grife, aquele levemente rajado, e em uma mistura de algodão e fibras sintéticas, chamada de Idylle.

Paco Rabbane

69

A marca criada pelo estilista espanhol Paco Rabanne marcou seu retorno ao cenário fashion - recentemente foi contratado o indiano Manish Arora como novo estilista que, após apresentar duas coleções, deixou a marca em maio deste ano -, com o lançamento de uma nova versão de bolsa, ícone da década de 1960. O modelo tipo carteiro é feito de correntes e já foi usado por personalidades como a atriz Brigitte Bardot.

O modelo original era todo feito de correntes, mas as novas versões, rebatizadas de 69, foram feitas de metal, osso, couro vegetal e camurça pela estilista Rei Kawakubo. Os valores vão de U$ 1,4 mil (R$ 2,8 mil) a U$ 2.200 (R$ 4,4 mil), em média, mas há versões que ultrapassam os US$ 10 mil (cerca de R$ 20 mil).

Madonna, Anne Hathaway, entre outras, já foram vistas carregando a 69, que faz parte da lista das 50 bolsas que mudaram o mundo, segundo o museu de Design de Londres.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
Compartilhar
Publicidade
Publicidade