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Blogueira denuncia trabalho escravo da H&M no Camboja

Reality show 'Sweat Shop' mostra visitas de blogueiros de moda noruegueses às fábricas de roupa na Ásia

5 set 2014 - 12h21
(atualizado às 12h22)
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<p>"Conhecemos pessoas que trabalhavam para eles e nos contaram histórias terríveis", diz b<span style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 19.5px;">logueira Anniken Jorgensen sobre fábricas da H&M</span></p>
"Conhecemos pessoas que trabalhavam para eles e nos contaram histórias terríveis", diz blogueira Anniken Jorgensen sobre fábricas da H&M
Foto: Anniken Jørgensen / Facebook / Reprodução

Três jovens noruegueses apaixonados por moda passaram um mês no Camboja vivendo e trabalhando como os funcionários das indústrias têxteis do país asiático e, além de verem os abusos que eles sofrem, denunciaram também grandes marcas que fazem parte deste crime, como a rede de fast fashion H&M. 

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Tudo foi documentado pelo reality show Sweat Shop e denunciado no blog de Anniken Jorgensen, de 18 anos, uma das participantes. "Conhecemos pessoas que trabalhavam para eles e nos contaram histórias terríveis", diz a jovem sobre a gigante americana.

Segundo ela, o programa mostrou "as mortes da moda barata". A blogueira conta que os trabalhadores têm turnos de 12 horas, sete dias por semana, não podem levar comida ou bebida nos intervalos para não correr o risco de derrubar nas peças. Ficam em lugares apertados e muito quentes e desempenham tarefas repetitivas e exaustivas.

"Eles têm que trabalhar sob muita pressão e fazer tudo muito rápido. Quando terminam uma peça de roupa, já começam outra sem nenhuma pausa. É um círculo vicioso que não acaba nunca. Fiz isso por algumas poucas horas e pensei que iria morrer de cansaço", disse a blogueira ao site espanhol El Diario.

Anniken conta ainda que os trabalhadores recebem cerca de US$ 3 doláres por dia de trabalho e, caso façam qualquer reclamação, são demitidos e facilmente trocados por outra pessoa na linha de produção.

Em nota, a H&M disse que o programa "não visitou as fábricas da H&M e não perguntou sobre o trabalho em  sustentabilidade que fazem".

Fonte: Terra
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